domingo, 9 de agosto de 2009

VIVER NÃO DOI

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas
e não se cumpriram.(Carlos Drummond de Andrade)

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

VIDA SEXUAL DO IDOSO

A vida sexual do idoso, respeitando-se os seus limites físicos, pode e deve ser tão prazerosa quanto a do jovem"( afirmou o andrologista mineiro Luiz Otávio Torres) a crença de que o sexo é algo proibido para os mais velhos é um problema cultural que deve ser rompido. Para muitos idosos, a atividade sexual, incluindo a interação física e emocional, é necessária para se sentir vivo, reafirmar sua identidade e se comunicar com os seus pares
Falar em sexualidade sempre acaba sendo um tema polêmico, repleto de tabus, questões morais, de valores. Mesmo vivendo numa sociedade considerada mais aberta para a emergência de questionamentos, ainda existem muitas dúvidas a este respeito: as pessoas não sabem, mas ainda têm medo ou vergonha de perguntar. A sexualidade do idoso é um grande alvo de dúvidas e preconceito..
A sexualidade do idoso pode ser exercida de maneira saudável, sendo algo muito prazeroso para ele, da mesma forma que o é para pessoas mais jovensA sexualidade humana não se reduz a genitalidade. O sexo é uma linguagem de profundo sentido
Um dos melhores remédios para a depressão no idoso é manter seu convívio social e cultivar costumes que lhe proporcione prazer, dentre eles, o sexo.Freqüentar bailes, conversar com amigos, são atos tão normais quanto a manutenção da prática sexual. Engana-se quem pensa que o avanço da idade é sinônimo do fim da vida sexual.
humano, com seus códigos, e signos próprios; é uma comunicação e uma forma máxima de expressão através do corpoSexo pode proporcionar muito mais que prazer e uma maneira de relaxar a tensão. Também significa auto-estima: sentir-se desejado é importante para pessoas de qualquer idade.
Dos idosos, pensa-se que são assexuados, que neles já não nasce o desejo sexual.





IDENTIDADE SEXUAL É DIFERENTE DE ORIENTAÇÃO SEXUAL

Bisicamente todo individuo, enquanto ser vivo pode ser diferenciado em função do sexo genético. Enquanto cresce e se desenvolve, a criança vai percebendo as expectativas que a sociedade tem sobre comportamento de cada sexo. Os pais geralmente têm comportamentos diferentes de acordo com o sexo dos filhos. Nas brincadeiras já se percebe isso, até mesmo se preocupam, com cores das roupas de acordo com o sexo.
Muito se confunde orientação sexual com identidade sexual.E na realidade os conceitos são diferentes.
A identidade sexual difere em conceitos da orientação sexual pois a identidade sexual fundamenta-se na percepção individual sobre o próprio sexo, masculino ou feminino percebido pelo individuo.É o senso que a pessoa tem de si mesmo como homem ou como mulher.De masculinidade e de feminilidade ou de comportamento sexual, que pode ser definido como tudo o que fazemos para expressar nosso ego e aceitação como homem ou mulher para os outros, é o comportamento interno que nos identifica.
Na identidade sexual também pode manifestar uma mistura entre a masculinidade e feminidade, por exemplo, que é a homossexualidade.
A criança começa sentir sua identidade sexual, somente quando entende direito o que é ser homem ou ser mulher.
Já a orientação sexual é um sentimento interior. Fundamenta-se na atração sexual por outras pessoas e sobre o desejo que sente em relação aos outros, que podem ser :
*atraçao pelo mesmo sexo, homossexual;
*atração por pessoa de outro sexo,hetorosexual;
*atração por ambos os sexos, bisexual.

Bastar estar vivo para sentir atração.
Surge, normalmente, durante a puberdade e não existe influências externas que a alterem.
É independente da vontade do sujeito.Por isso é justo que se respeite a orientação sexual das pessoas. MarilandesRibeiro Braga-mestra-Psicologa-Terapeuta Sexual
Prof da INICClinica PRESERVAR- Rua Otavio Pitaluga 1385
centro-Rondonópolis-MTmarilandes@uol.com.br
Professora da UNIC


















quarta-feira, 5 de agosto de 2009


COMO LIDAR COM A SEXUALIDADE

ENTREVISTADA PELO JORNALISTA SINOMAR CALMONA DE PRESIDENTE PRUDENTE S.P

Marilandes Ribeiro Braga, Mestra,Psicóloga e Terapeuta Sexual, Pós Graduada em Orientação Educacional.

Adolescentes estão iniciando a vida sexual e engravidando cada vez mais cedo. É difícil, tanto para os pais como para os professores, discutir sexualidade com os jovens. a Psicologa e terapeuta sexual Marilandes Ribeiro Braga fala, nesta entrevista, como os pais e professores devem lidar com a sexualidade e explica as mudanças na vida sexual dos jovens.Pesquisas constataram que as adolescentes estão engravidando cada vez mais cedo.

*A quê se deve esse fenômeno?
A falta de informação, de conhecimento sobre o próprio corpo e o início precoce da atividade sexual são algumas das causas. A gravidez na adolescência está relacionada também a fatores biológicos, familiares, emocionais e econômicas, que atingem o indivíduo isoladamente e a sociedade como um todo, limitando ou mesmo adiando as possibilidades de desenvolvimento e engajamento dessas jovens na sociedade.

*As aulas de orientação sexual dadas nas escolas são eficientes?
As escolas têm sido convocadas cada vez mais a enfrentarem as questões relacionadas à sexualidade e ao sexo. Mas sabemos que nem todas as escolas se preocupam com aula de orientação sexual. Para melhor trabalhar este assunto é importante a parceria da escola com os pais. Os alunos trazem de casa preconceitos e conceitos e querem ouvir os professores. E nem sempre encontram professores preparados para falar sobre sexo e sexualidade com eles.

*Como deve ser essa orientação sexual?Somente boa intenção nesta área não basta. É preciso conhecimento cientifico, formação pessoal, linguagem adequada. É preciso saber ouvir as perguntas dos jovens e responder sem rodeios.É fundamental que o conteúdo de orientação sexual se construa a partir das questões e dúvidas trazidas pelos alunos. A orientação sexual não pode ficar limitada a aspecto biológico. Precisa ser discutida em toda sua amplitude: psíquica, social, cultural e religiosa.
*Estaria havendo algum excesso de liberdade influindo sobre as práticas sexuais dos jovens?Sim. Falta limite. Os pais que foram reprimidos perderam a noção do que é limite.A educação rígida que tiveram quando jovens, os leva a querer abrir espaço para uma relação mais aberta com os seus filhos. Mas se esquecem totalmente de impor limite. Passaram da repressão extrema para a liberdade excessiva: vale tudo. Assim, os limites tão necessários ao desenvolvimento do senso de realidade e respeito ao outro passaram a ser considerados prejudiciais ao crescimento.

*Há outros fatores causando excessiva liberalidade sexual?
Sim, um deles é a falta de diálogo entre pais e filhos. Falar sobre sexo com os filhos ainda é tabu para muitos pais. A falta de informação decorrente da ausência de diálogo sobre o assunto em casa, pode levar a uma vida sexual desordenada e confusa e sem limites para o adolescente. A falta de informação e a dificuldade de lidar com a sexualidade dos filhos atingem todas as classes sociais.


terça-feira, 4 de agosto de 2009

O SER HUMANO TEM CAPACIDADE DE CONTROLAR SUAS EMOÇÕES

A violência não acontece somente através de assaltos, roubos, seqüestros e crimes.Ela tem origem nas ações políticas e sociais. Tais como:
racismo, preconceito, desigualdade social, desemprego. Tudo isso faz parte da violência humana. E na maioria das vezes é o que motiva a violência física e psicológica.
A violência psicológica não deixa marcas visíveis na pessoas, mas compromete seu estado emocional.
O homem é o único ser vivo que ataca seus pares de forma premeditada.Comportamento ou imposição violenta, gera insatisfação na mente das pessoas atingidas, e estas começam a se revoltar uma com as outras. A violência, a agressividade desequilibrada, gera um ambiente doentio.
A violência existe desde o inicio da historia do ser humano. Violência é um comportamento que causa dano a outra pessoa Uma das formas de lutar contra ela é combater o desrespeito aos direitos humanos, é combater a desigualdade social.
A psicologia do comportamento tem se preocupado muito com o estudo da agressividade humana. Mas não tem uma receita pronta para acabar com ela.
Mas sabemos que a falta de relação afetiva entre pais e filhos é o primeiro passo para o estabelecimento de um comportamento agressivo.
Atos agressivos podem ser aprendidos por meio da observação de modelos agressivos e que comportamento agressivo pode colocar em risco a vida de uma pessoa.
Agressividade pode ser sublimada através de atividades físicas.


As pessoas sempre agirão agressivamente. A questão é fazer com que essa agressividade permaneça num nível tolerado.
Segundo Freud (1930) é a sociedade que gera, mas que também restringe, a expressão da
agressividade individual.
“O preço de viver em sociedade é controlar os impulsos”.
O ser humano tem capacidade de controlar suas emoções, seus impulsos. É exatamente isso que o distingue dos animais. E para viver em sociedade precisa utilizar esta capacidade.Você utiliza????

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